terça-feira, 30 de junho de 2015

A certeza de que é amor




Eu nunca achei que casamento fosse algo ruim. Enquanto a maioria dos meus amigos dizia que queria se casar mais tarde, depois dos trinta, eu me amarrei logo aos vinte e três. Casei na intenção de cumprir o "até que a morte nos separe", e sempre fui contra o divórcio. Achava (e continuo achando) que muitos casais terminam seus casamentos por simples falta de perseverança. O que eu não imaginava é que minha perseverança não me seria muito útil para manter o meu.


Para encurtar uma história que está aqui apenas de passagem, depois de onze anos estava divorciado, sem filhos. Alguns erros ao longo do caminho acabaram causando a morte prematura do amor. E não tenho medo de dizer aqui que amor morre sim, se você deixar. Como tudo em nossas vidas, as versões terrenas dos atributos de Deus são todas perecíveis, e dependem de nosso cuidado constante para sobreviver. O amor divino é perfeito e infinito, mas o nosso não.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Inauguração da DriDri no Galleria Shopping


Na última quinta-feira fomos na inauguração da DRIDRI no Galleria  Shopping (Campinas). Gelatos e sorbets produzidos artesanalmente, com ingredientes frescos e da estação, sem qualquer tipo de componente artificial.

Noite delícia! Encontramos as amigas e experimentamos alguns sabores dos gelatos. A Andréa amou o de maracujá (passion fruit) e açaí, e os meus 2 sabores preferidos: Biscoito e Caramelo Salado (Salgado), hummm, só de lembrar, minha boca enche d’água!


Magali Fazzioni, Milena Baracat, Fernanda Mello, Fernanda Terribile, Raquel Baracat, Patricia Ghiggi, Andrea Figueira e Fernanda Carracedo.jpg

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Junho é mês de festa junina, sô!




Junho é mês de festa junina, de tirar o vestido de chita e a camisa xadrez do guarda-roupa e se vestir de simplicidade.

Mandar correio elegante, dançar quadrilha e dividir maçã do amor.

É mês de Santo Antônio, São Pedro e São João.


Pra quem é casado e tem filhos é mês de assistir a quadrilha ensaiada pelos filhos ao som das músicas típicas e voltar a ser criança.


É curtir a grande roda e lembrar-se da época em que era o personagem principal da dança, do avancê, tour...

- Olha a cobra!

- É mentira!

- Olha a chuva!

- Já passou!


Difícil quem não goste da parte gastronômica dessa festa. É quentão, arroz doce, vinho quente, cuscuz, cachorro quente, pé-de-moleque, bolo de fubá, canjica, tanta coisa gostosa que mal sabemos o que escolher. Um pouquinho de tudo parece o melhor dos mundos!


Meus filhos e a filha da Fernanda, minha parceira no blog estudam numa escola que segue as ideias da Pedagogia Freinet. Cada pedacinho da festa é preparado por eles.

Logo do portão já começamos a entrar no clima da festa. Um painel enorme cheio de bandeirinhas dá um colorido especial. São bonecos gigantes, enfeites diversos e em cada sala de aula brincadeiras preparadas pelas turmas dos períodos da manhã e da tarde.


Bandeirinhas Curumim.jpg


As crianças tem que cuidar de suas brincadeiras, intercalando os alunos, de forma que todos trabalhem efetivamente na preparação, produção, na atividade em si e no pós para desmontar as brincadeiras e fazer a sala de aula voltar ao normal.


As danças das turmas do infantil ao quinto ano são ensaiadas pelos professores, mas a partir do sexto a coreografia é de responsabilidade dos nonos anos. É tocante ver o envolvimento e dedicação desses adolescentes!


Não há quase semelhança com o que me lembro das minhas quadrilhas, sempre tão parecidas e repetitivas. Alguns passos clássicos são feitos, mas a grande maioria é desenvolvida a partir de um misto de culturas das danças brasileiras.


Porém uma tradição é mantida e é o momento mais esperado pelas crianças, e por muitos pais também: O passeio da lanterna!


Com uma lata de leite em pó, argila, uma vela e muita criatividade envolvida, as crianças do infantil ao quinto ano preparam suas lanternas, cada uma delas com o design do artista que a segura.



Às dezoito horas, quase em ponto, as crianças se reúnem com seus professores na quadra, acendem suas lanternas enquanto as luzes da escola se apagam e iniciam uma caminhada suave e tranquila ao som da música que eu há tempos já sei de cór: 

“Eu vou com minha lanterna, e ela comigo vai. No céu brilham estrelas, na terra brilhamos nós. A luz se apagou, pra casa eu vou, com a minha lanterna na mão. A luz se apagou pra casa eu vou, com a minha lanterna na mão”.






Depois de algumas voltas, tanto o passeio como a música vão se acalmando, o som vai ficando baixinho, as crianças sentam-se e ouvem a voz da diretora. É um momento de bastante silêncio onde ela pede para que façam um pedido, em seguida todos apagam suas velas, deixando tudo escuro por alguns segundos. Num repente nossos olhos e ouvidos são surpreendidos pelos fogos que riscam o céu, deixando nossos corações saltitantes de emoção.


Percebi que minha filha estava chorosa e corri para saber o que era. Com lágrimas nos olhos, disse estar triste por ser aquele seu último passeio da lanterna. Acolhi Gabriela em meus braços e a apertei contra meu peito.


São momentos simples como esse que aquecem nossos corações, dão mais brilho e vida para nossos caminhos, momentos especiais que jamais esqueceremos…


Andréa Cristina Figueira


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Quando nos tornamos pais de uma criança com deficiência



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Madrugada de sábado pra domingo, 3 de julho de 99, a bolsa rompe, parto natural sem intercorrências, nasce Danilo. Começa nossa história. Roxinho, pouco choroso, prematuro, porém com olhar sereno e semblante forte! O pai olhava…, a mãe sonhava.
Os dias passavam e Danilo continuava sereno e sem avidez pelo leite. No quarto dia, dourado de icterícia, interna na UTI, onde ficaria por 40 longos dias. O pai, pelo convívio com a arte de Hipócrates, já percebe a missão que lhe espera. A mãe, misto de assustada e otimista, aprende a conviver com a incerteza. Passam os dias, as semanas e os meses. Danilo dorme mal, come mal, se movimenta mal, escuta mal.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Filho doente: desordem na casa!


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Filho doente é mais uma daquelas situações que causam desordem no
casamento.


Em primeiro lugar é preciso que o casal esteja de acordo quanto ao tipo de
tratamento que darão à criança: alopatia, homeopatia, medicina chinesa, um
misto de tudo isso.


O segundo passo é ter um pediatra que vocês confiem. É aquela pessoa que você não tem receio nenhum de consultar, que retornará suas ligações e vai te orientar com precisão. Se você ainda não tem um médico da família, muitas vezes é difícil achar esse profissional. Com meu primeiro filho, foi bem estressante, passei por cinco pediatras diferentes até encontrar a que nos atende hoje e cuida da minha filha desde que nasceu.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

De olhos fechados - Dia dos Namorados!


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Fecho os olhos para imaginar o seu melhor.


Enxergamos mais claramente quando nos perdemos na imaginação.


De olhos fechados te vejo como um todo. Rosto, pernas, braços, olhos,
coração. Boca, beijo, sexo, tesão.


O dia a dia e a correria nos afastam dos sentidos.


De olhos fechados vejo quem você é e como você me faz sentir.


Entrego-me ao momento, me sinto leve e deixo fluir.


Esqueço o mundo, me encontro aqui. Perdida em seus braços, me sinto, me acho, te abraço, amasso.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Dia dos namorados às avessas


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Eu e César invertemos a Ordem, fizemos uma Desordem, vai vendo:


Nos conhecemos e casamos no prazo de 6 meses, nesse período ele morava em São Paulo e eu em Campinas, nos víamos somente nos finais de semana por conta de nossas atribuições profissionais.


Uns dias antes de casarmos, sentados num restaurante, peguei o calendário da contra capa do talões de cheques (sim, usávamos cheques para pagar contas) e contei quantos dias estaríamos nos vendo pessoalmente (não, não tínhamos Skype ou Smartphone com câmera), foram 31 dias... e, numa corrida galopante rumo ao altar, só tínhamos nos encontrado 31 dias.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Entre golfinhos, Toy Story e papinhas.



Sua TV só passa desenho infantil?


Você não sabe mais o que é comer um prato quente de comida? Seu horário de almoço é às 11:00?


Quando viaja você carrega mais papinhas, sucos e biscoitos do que suas roupas?


Bem-vinda ao clube!


Aliás, toda vez que saimos de casa parece uma viagem.


Ah, e tem também o kit de primeiros socorros. Se você nunca foi do tipo
hipocondríaca, agora está familiarizada com todos os antibióticos, antitérmicos, antialérgicos, antiinflamatórios e conhece os princípios ativos e suas funções.