quinta-feira, 30 de abril de 2015

Sexo até quando é ruim é bom. Não deixe essa prática de lado!






Há uns bons anos li “Homens são de Marte, mulheres são de Vênus” do John Gray. Em um dos capítulos o autor descreve a diferença entre homens e mulheres em relação ao sexo. O ponto de partida, o começo do ato em si, é bastante divergente entre os gêneros.

Os homens estão sempre prontos! É só pensar e partir para a ação. Algumas mulheres também tem esse botão de automático, algumas.

Depois de muito conversar com minhas amigas, colegas e amigos, cheguei à conclusão de que boa parte das mulheres se sabota, sexualmente falando. O cansaço e a correria do dia a dia acabam fazendo com que muitas delas deixem o sexo como quinta, sexta, décima ou última opção no seu dia.

E em uma coisa praticamente todos concordam: sexo é sempre bom

Mesmo quando não é tão bom assim.

Têm dias que o sexo é sensacional, de tirar o fôlego, do tipo uau! Em outros é só bom.

Se sexo é sempre bom, por que as mulheres o deixam para escanteio? É óbvio que tem coisa errada por aí.

Trocando em miúdos, as mulheres gostam de sexo mas precisam de muito mais estímulo para começar. E isso piora um tanto depois que os filhos nascem.

Então, o que fazer? 

Descomplicar, arrumar um jeito e não deixar o sexo passar em branco. Boa parte disso é um trabalho psicológico que temos que fazer com a gente mesmo!

A vontade de sexo é diretamente proporcional à quantidade que fazemos. Quanto menos sexo, menos vontade temos.

Pensando assim, e lembrando que o estímulo para começar é extremamente necessário para a mulherada, uma dica útil é pedir ajuda ao parceiro.

Pedir ajuda? Sim, exatamente isso. Peça para que seu parceiro insista, ainda que você esteja cansada, mal humorada, com dor de cabeça, ou qualquer outra coisa que a impeça de começar.

Explique que essa insistência tem que vir regada a carinho, beijinhos ou de uma pegada mais forte, mas nada dele jogar na cara: você que mandou! Isso não funciona como estímulo, muito pelo contrário.

Atitude é palavra de ordem, peça pra ele um pouco de criatividade.

Mensagens picantes ao longo do dia.

Beijos bem dados, todos os dias. O beijo é termômetro para muitos relacionamentos.

Combinar um jantar seguido de sobremesa, ou de uma sobremesa seguida de jantar.

Elogios ao pé do ouvido.

Uma voltinha numa boutique sensual para testar coisas diferentes, jogos de sedução, lingerie sexy. Este pode ser um passeio inspirador!*

Cada um sabe como provocar tesão no parceiro. E se não sabe, é a hora de descobrir.

Essa história de que casou, sossegou é balela. Se você está nessa situação, mexa-se. 

Sexo é um componente fundamental no casamento.

Um dos meus avôs morreu com noventa anos e era sexualmente ativo. Espero que minha avó não leia isso, senão ela vai corar!

Conheço vários casais, com diferentes frequências sexuais, que passaram por momentos de crise no sexo. Fases totalmente sem ação. Alguns retomaram, outros se separaram, uns poderiam estar juntos ainda... 

O que vale é não deixar a chama apagar, é cultivar o tesão. 

Cada casal tem seu jeito, mas isso não significa que as coisas tenham que ser sempre iguais. 

Inove, invente, investigue o que te estimula e o que estimula teu  parceiro. Não tem nada mais gostoso do que ser surpreendido positivamente.

Tá esperando o quê? É hora de partir para a ação!

Aproveite e beije também, ops leia também:
Beijo pra que te quero...

Andréa Cristina Figueira 




Fonte da Foto casal: Paula Paricio

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Quarentena - A epopéia pós parto!




Depois de parir, 40 dias para voltar a atividade sexual? Vamos combinar que não é bem assim, leva mais tempo do que isso e com a chegada do segundo filho, leva muuuito mais tempo. Pode ser que esse é o tempo para o corpo voltar ao normal, mas sua vida nunca mais será a mesma.

Além das tarefas práticas do dia a dia que nos deixam exaustas, ainda tem a parte hormonal e emocional. Me lembro de quando estava na última semana de gestação do meu filho e pensei: “Não vejo a hora que nasça, quero voltar a ser eu mesma”. Depois que ele nasceu e saí sozinha pela primeira vez para ir ao supermercado, percebi que nunca mais seria eu mesma.

Passados os 6 primeiros meses, minha libido estava abaixo de zero, foi morar na Sibéria. Depois de mais alguns meses, procurei ajuda médica. Os exames hormonais estavam normais, então busquei tratamento homeopático (sempre fui adepta da homeopatia) que me ajudou bastante.
Nesse momento é preciso muita compreensão entre o casal, tanto de uma parte quanto da outra.



Aquele pequeno ser que chegou em nossas vidas rouba a cena. O marido, que antes tinha toda a atenção, agora passa para o segundo, terceiro ou quarto plano. A esposa, que era mulher e profissional ou dona de casa, agora é mãe, e por um tempo ela vai ser MÃE e ponto.

A carência é evidente de ambos os lados, ele quer ela de volta. Ela quer voltar mas não consegue. E o pequeno ser continua ali, alheio a tudo isso, só precisando de cuidados e carinho.

O casal, aos poucos, tem que ir aprendendo a estruturar a nova família, e não tem como aprender isso antes, é só a experiência e o tempo que vão mostrando o caminho. O pequeno ser cresce, tudo vai ficando mais fácil e vocês decidem ter outro porque agora sabemos tudo. Não, não sabemos... o segundo traz mais novidades para a família, e aquele tempinho que sobrava não sobra mais. Mas não se preocupe, ele também vai crescer e tudo passa. E apesar de tudo, sim, seu filho é a melhor coisa que você já fez na vida.

Quanto ao sexo... de repente é só começar que fica bom. Da próxima vez tente se lembrar como foi bom e ficará mais fácil começar... e assim por diante.

Muita paciência e amor!


Fernanda Spina

Designer gráfico da Uma Designer. Casada, filha única e mãe de 2. Como boa aquariana, o pensamento vai looonge. Gosto de falar o que penso e refletir sobre o que não me agrada. Não tenho vergonha de mudar de ideia. Aliás, quem não muda de ideia acaba ficando pra trás, #prontofalei!


 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Renovando os votos sempre. Casamento da Gabriela e Tito, puro amor!







Há alguns anos trabalhei como secretária na Unicamp, Universidade bastante famosa de Campinas. Eu era a mais velha num grupo de estudantes que estavam terminando a faculdade, defendendo sua tese de mestrado e doutorado. Eu já era formada e pós-graduada e nunca tinha almejado seguir a carreira acadêmica. Foi uma época muito boa em que fiz muitos amigos.

Dentre eles, a Gabizinha se destacava, era a mais nova da turma, uma das poucas que ainda não tinha se formado na faculdade mas era uma baixinha determinada e muito resolvida. A Gabi era meu bebê, tinha um certo xodó por essa menininha.

Passados uns anos, sou convidada para o casamento da Gabriela e do Tito, que estão juntos há 10 anos e já namoravam na época que a conheci.

Foi sábado, dia 18/04/15, celebrado pelo Reverendo Rogério da Igreja Anglicana num local bastante aprazível de Sousas, distrito de Campinas.

Choveu um pouco antes da cerimônia que era ao ar livre. Fiquei pensando no nervoso da noiva... depois descobri que ela nem soube que havia chovido – ainda bem!

O Reverendo começou citando Salomão: “...a chuva parou, foi-se. As flores começam a brotar nos campos; é o tempo dos cantos dos pássaros.“
Eu e o Bruno costumamos aproveitar os casamentos de nossos amigos para reforçarmos nossos votos.

No casamento da Gabi e do Tito foi um pouco diferente. O reverendo parou a cerimônia e pediu para que todos os casais presentes se beijassem e dissessem uns aos outros “Eu te amo”.  E num rompante de movimentos nas cadeiras estavam todos se olhando, se beijando e dando aquela sensação boa de Love is in the air! Sim, o amor estava no ar, nos olhares, naquele local. Foi um momento abençoado!

A festa estava linda nos mínimos detalhes escolhidos pelo casal. Isso era visto na decoração, no Buffet, nas músicas (uma das tocadas é minha música com o Bru), nos doces lindos e delicados, mas principalmente no olhar dos noivos, isso era realmente lindo de ver.



Que o amor de vocês, Gabi e Tito, se renove a cada dia. E o que o amor, de maneira geral, seja mais forte que as coisas ruins. Vamos emanar esse sentimento tão profundo aos quatro ventos e também entre quatro paredes nos momentos únicos que estamos de frente a pessoa que escolhemos para viver ao lado. Procurem se olhar nos olhos e repetir com a boca e o coração: Eu te amo, meu amor!


Andréa Cristina Figueira








Fonte das Fotos: Sibeli Passarinho de Assis
Reverendo Rogério: https://www.facebook.com/reverendorogerio?fref=ts