Dias após o nascimento do meu filho comecei a me sentir depressiva, extremamente cansada, com medo de não dar conta do recado e insegura para ficar sozinha com aquele “pacotinho” que não veio com manual de instrução nem 0800.
Eu só chorava e entrava em desespero, não conseguia entender o que estava acontecendo justamente no momento em que deveria estar me sentindo nas nuvens por ter realizado o sonho da maternidade (principalmente por ter perdido meu primeiro bebê nas primeiras horas de vida, mas esse é um assunto para outro post).
Num certo período do dia esses sentimentos se intensificavam, mais ou menos das 14:00 às 18:00h, depois me sentia melhor. Isso durou cerca de um mês.
Eu só chorava e entrava em desespero, não conseguia entender o que estava acontecendo justamente no momento em que deveria estar me sentindo nas nuvens por ter realizado o sonho da maternidade (principalmente por ter perdido meu primeiro bebê nas primeiras horas de vida, mas esse é um assunto para outro post).
Num certo período do dia esses sentimentos se intensificavam, mais ou menos das 14:00 às 18:00h, depois me sentia melhor. Isso durou cerca de um mês.
Depois de um tempo fui descobrir que o que aconteceu comigo é conhecido como baby blues. A expressão em inglês “I’m feeling blue” significa que a pessoa está muito triste, depressiva, daí o termo baby blues, que pode ser confundido como a famosa depressão pós-parto.
De acordo com algumas pesquisas que fiz, o baby blues é uma depressão leve,
que dura de 2 a 4 semanas. Isso acontece devido às alterações hormonais, a
amamentação, o pouco tempo para dormir, enfim, todas as mudanças que já
comentamos no post Quarentena.
O baby blues não é uma doença e não precisa de tratamento, basta a
compreensão e o carinho do companheiro, familiares e amigos próximos.
Deixe-a chorar a vontade, saiba ouvir, tenha paciência.
O melhor é que a nova mamãe saiba que isso é normal e acontece com outras
mulheres com uma certa frequencia. Pode ocorrer em um pós parto e não
necessariamente em outro.
O mais importante é que as pessoas próximas observem se os sintomas estão
muito acentuados e se prolongando por mais tempo. Nesse caso, a indicação é
procurar ajuda médica.
Fernanda Spina
Designer gráfico da Uma Designer. Casada, filha única e mãe de 2. Como boa aquariana, o pensamento vai looonge. Gosto de falar o que penso e refletir sobre o que não me agrada. Não tenho vergonha de mudar de ideia. Aliás, quem não muda de ideia acaba ficando pra trás, #prontofalei!
Fonte da Foto: Imagem Google
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