sexta-feira, 10 de junho de 2016

E depois de toda aquela escuridão: deu-se a luz!


          (Foto anterior ao ocorrido)
Consegui ir para a cama antes das 22h sem checar meus e-mails, facebook, blog e mensagens de whatsapp.
Não assisti nenhum episódio dos meus seriados favoritos, simplesmente deitei no peito do meu marido querendo dormir.

Nossos filhos estavam fora, só estávamos nós dois no breu do quarto, no escuro da nossa casa. O domingo estava indo embora e uma nova semana apareceria ao raiar do sol.

Queríamos descansar nossos corpos e mentes das cenas que vivenciamos nas últimas horas.

Sábado, casa cheia de amigos, bandeirinhas devidamente colocadas enfeitavam minha sala. Mesa posta com as mais deliciosas guloseimas de festa junina: canjica, arroz doce, paçoquinha, cuscuz, cachorro quente, quentão!

Música de quadrilha tocando no aplicativo do celular.
Crianças brincando, adultos brindando. Alegria da reunião.
Os encontros com essa turma são sempre regados dos sons das risadas enquanto jogamos mau-mau.

Depois da comilança partimos para a jogatina. Que delícia impedir que o outro vença. Temos nossas próprias regras do jogo e nos divertimos demais.

Olha a chuva! Foi uma das coisas que escrevi no quadro de recados. E foi por esse motivo que a festa junina foi dentro de casa.

Lá pelas tantas após a meia noite, entre raios, trovões e gargalhadas do jogo algo errado aconteceu.

(Foto: Divulgação/Rafael Coutinho)

Algumas pessoas sentiram certa pressão no ouvido, a luz se apagou e começamos a ouvir um barulho forte, como se uma grande chuva de granizo fosse derrubar alguns vidros da minha casa.
Crianças gritavam, o barulho parecia mais forte. Num repente parou.

Aproximadamente 2 minutos.

Quando nos demos conta havia um estrago do lado de fora da casa. Árvores caídas no quintal bloqueavam a saída da garagem de casa.
Engenharia para arrumar lugar para todos dormirem. Psicologia para acalmar as crianças. Tudo escuro. Vamos dormir!

Ao acordarmos tivemos uma real dimensão do que havia acontecido.
Telhas do vizinho voaram sobre meu telhado. Uma calha metálica havia deixado um risco no carro de um amigo.

Um pedaço do telhado da garagem caiu entre os carros meu e do meu marido.
Meus coqueiros estavam no chão, caídos com suas raízes para cima. Cena de filme americano.

Ao sair para caminhar pelo condomínio percebi que minha casa tinha sido preservada e que muitas famílias haviam perdido o telhado todo, móveis, carros. Cenário devastador. Chorei!

Árvores e mais árvores caídas pelas ruas, calhas presas nos fios elétricos, cacos de telha, vidros, e concreto espalhados por todos os cantos. Parecia guerra ou cena do filme do Jumanji, achei que a qualquer momento animais selvagens sairiam de algum arbusto.

Amigos arregaçaram as mangas e com serras, machados e união conseguiram liberar a saída de casa.
O cenário era desolador e a chuva voltou a cair sobre as casas sem telhados, sobre as pessoas que trabalhavam incessantemente para recolher um pouco destroços.
Percebi uma movimentação de grande cooperação por um lado. Infelizmente também vi muitas pessoas apenas preocupadas em filmar e tirar selfies usando a destruição alheia como fundo de suas fotos.
Pessoas sacavam seus celulares mas não estendiam suas mãos.
Na minha casa surgiu caixa de isopor com gelo trazido por uma moradora do outro lado do condomínio. Ofereceu banho, pipoca e televisão para as crianças. Fico pensando se o lado contrário do condomínio fosse afetado estaríamos nós de mangas arregaçadas para ajudá-los.
Primos vieram nos ajudar e acabaram ajudando muitos outros do condomínio.
A solidariedade deve imperar.

A natureza é implacável e mostra nossa pequenez.

Podemos ser varridos do mapa. Dessa vez fomos preservados.
Agradeço aos amigos, desconhecidos e família maravilhosos que nos ajudaram.
Que nos cederam um banho quentinho, um belo prato de comida, wifi, máquina de lavar roupas, sua força física...

E depois de 3 dias sem energia elétrica, deu-se a luz!
A reconstrução segue, a vida segue e o amor nos guia!

Andréa Cristina Figueira



Abaixo algumas fotos do quintal da minha casa:



segunda-feira, 23 de maio de 2016

Dica de Viagem - Panamá e San Blas


PANAMÁ E SAN BLAS
A Cidade do Panamá vem sofrendo uma rápida transformação nos últimos 15 anos, com o desenvolvimento econômico e a entrada de capital estrangeiro. Ao andar pela cidade, fica clara a mistura de antigo e moderno – uma cidade onde você observa um horizonte com a maior concentração de arranha-céus da Centro-América e, poucos metros depois, pode apreciar os casarões coloniais dos bairros históricos de outrora.
A melhor síntese dessa contradição é o mundialmente conhecido Canal do Panamá, construído há mais de um século e ainda hoje considerado uma das grandes maravilhas da engenharia moderna.
Nessa mistura entre o velho e o novo, o melhor é aproveitar um pouco de cada. Da parte nova, sugiro hospedar-se nas grandes redes de hotéis internacionais. Em comparação com outros países, na Cidade do Panamá elas têm ótimo custo-benefício. Os hotéis localizados nos bairros de Marbella ou El Cangrejo são centrais e próximos ao metrô, o que facilita acesso a toda a cidade. E o metrô é super barato: U$0,35.
O hotel que escolhi para me hospedar foi o Best Western Plus e a piscina tinha essa vista linda da cidade.

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Do antigo, pode-se visitar as ruínas da primeira Cidade do Panamá – Panamá Viejo,  o tradicional bairro revitalizado do Casco Antíguo (ou Casco Viejo) e o famoso Mercado de Mariscos.
Passei ao todo uma semana no Panamá: 4 dias na capital e outros 3 no arquipélago de San Blas. Mas se você tiver pouco tempo, eis um roteiro do principal que você pode fazer em 1 ou 2 dias:

CANAL DO PANAMÁ: Pela manhã visite as Eclusas de Miraflores, uma das maiores obras de engenharia do mundo.
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O Canal do Panamá liga o oceano Atlântico ao oceano Pacífico, começou a ser construído em 1880 e terminou em 1914. A obra demorou muito mais do que o previsto por problemas de engenharia e à alta taxa de mortalidade dos trabalhadores por doenças tropicais.
Confesso que achei que ia ser o “chato-mas-tem-que-ir”, mas achei bem interessante. Tem um museu, um cine 3D contando uma breve história da construção do canal e uma plataforma externa para ver os navios transpondo as eclusas.
Como ir: Você pode ir de táxi (ou Uber), mas é bem fácil (e muito mais barato) ir de transporte coletivo. Vá de metrô até a estação Albrook ($0,35) e de lá pegue um ônibus ($0,25) chamado Miraflores. Ele vai te deixar bem na entrada da bilheteria.
Quanto paga: $15 de entrada para estrangeiros.
Que horas ir: isso é bem importante! Antes das 11h ou após as 14h, para conseguir ver os navios 🚢 passando.

ALMOÇO NO MERCADO DE MARISCOS:
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Saindo do Canal de Miraflores volte para a estação Albrook e pegue o metrô até a estação 5 de Mayo. De lá ande cerca de duas quadras até o mercadão. É uma região um pouco feia, debaixo de um viaduto, mas é tranquila. É um mercadão de peixes e o legal é que eles servem ceviche fresco lá mesmo, a um preço super convidativo: a partir de $1,25! Tem de todos os tipos e tamanhos: peixe, polvo, camarão e até de lagosta. Se preferir sentar-se e pedir uma cervejinha para acompanhar, vá à parte externa do mercado e dobre a esquina, onde você vai encontrar várias barracas com mesas ao ar livre. Tudo lá é muito simples e sem frescura, mas pode confiar - tudo lá é super fresco! No andar de cima, há restaurantes com mesas e pratos quentes também.

CASCO VIEJO
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Depois do almoço no Mercado de Mariscos, caminhe por uns 10 a 15 min até o Casco Viejo. É um bairro histórico e cultural, declarado Patrimônio Histórico da UNESCO. A região foi estabelecida em torno de 1673 pelos espanhóis e a Igreja católica, após a cidade inicialmente fundada (Panamá Viejo) ter sido saqueada e destruída por piratas. Foi construída numa península que proporciona uma linda vista do mar e do skyline da cidade. Hoje é a parte mais charmosa da capital, quase cenográfica, mas que ainda está em processo de revitalização: reúne a Catedral, inúmeros restaurantes, bares, lojinhas, hostels e hotéis boutique descolados, que dividem espaço com casas antigas e bem pobres e até algumas ruínas. Ótimo para caminhar num fim de tarde - e esticar a noite – que promete ser bem badalada.
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PANAMÁ VIEJO
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Outro passeio interessante, que pode ser feito num 2º dia na cidade, é Panamá Viejo, onde a cidade foi incialmente construída. Hoje virou um sítio arqueológico que preserva as ruínas da cidade antiga (1519 - 1671). Os constantes ataques piratas à cidade antiga fizeram com que a capital fosse transferida para o Casco Viejo. Também é considerado patrimônio da UNESCO.
Como ir: de ônibus, informe-se no seu hotel/hostel onde pegar o ônibus Panamá Viejo e desça no ponto Centro de Visitantes. Senão, vá de Uber! 😉
Quanto: $6 de entrada. Tem um trenzinho pra andar por lá 🚂
O que levar: R E P E L E N T E!

SAN BLAS
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Se tiver alguns dias a mais e quiser conhecer praias incríveis num cenário de Robinson Crusoé, pode conhecer as Ilhas San Blas. É um arquipélago formado por 365 ilhas, sendo que apenas 10% são habitadas. São de jurisdição dos índios Kuna Yala. Para se chegar a esse paraíso, há um longo caminho pela frente, tanto com relação ao planejamento (não há sites com informações oficiais, tudo que se lê a respeito vem de outros viajantes) quanto o trajeto em si. Da Cidade do Panamá vai-se de 4x4 até o porto dos Kuna e de lá toma-se um barco até a ilha escolhida (que pode variar de 30min a mais de 1h). São 2h30 de estrada, sendo que a 1h final é de sobe e desce e muitas (muitas!) curvas (dá-lhe Dramin!).
A hospedagem nas ilhas é em cabanas, pé na areia. É tudo bem rústico (mesmo!) e cada ilha é gerenciada por uma família diferente. As diárias podem variar de 35 a 150 dólares por pessoa por dia, dependendo da ilha (algumas já incluindo transporte terrestre e barco). As cabanas podem ser privadas ou dormitórios. Em geral o banheiro é compartilhado e a água pra tomar banho é salobra. As diárias incluem 3 refeições simples e as atividades acompanham a luz do sol: acorda-se cedo, o jantar é as 17h e a luz elétrica só é ligada das 17h30 as 22h.
Muitas agências na Cidade do Panamá organizam passeios para lá. Você pode fazer um bate-volta ou dormir uma ou mais noites por lá. Gostou do esquema “roots”? Não tem frescura pra dormir ou pra tomar banho? Quer passar uns dias totalmente desconectado? Então San Blas é uma boa opção.


O QUE MAIS VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O PANAMÁ?
Moeda: A oficial é o Dólar, mas também existe a local, o Balboa. Vira e mexe você pode receber troco em moedas de Balboa, aproveite para passá-las para frente antes de sair do país!
Transporte: como sou do estilo econômica, andei muito de metrô e ônibus dentro da cidade, mas para trajetos mais longos (como aeroporto) usei Uber. O Uber funciona super bem e é mais barato que o táxi. Outro porém do táxi na Cidade do Panamá: muitos deles são compartilhados, como se fosse uma lotação. Para evitar esse tipo de situação, vá de Uber. É só encontrar algum estabelecimento com wi-fi e fazer o pedido do carro. No aeroporto do Panamá, até existe um local pré-definido para você esperar o carro. Legal, né?
Comida: pode-se comer bem relativamente barato na Cidade do Panamá. Há bons restaurantes de diversas nacionalidades e redes internacionais de fast-food. As cervejas locais são boas e baratas.
Compras: meu foco dessa viagem não foram as compras, fui a apenas um Shopping chamado Albrook Mall (estação Albrook), mas foi bem decepcionante. O shopping é enorme, mas a grande maioria das lojas é de marcas locais e os preços não são lá muito atraentes. Achei bons preços apenas em perfumes e bebidas alcoólicas. Já a famosa zona franca do Panamá fica numa área afastada da cidade... para compras, os EUA ainda são a melhor opção!

Mari Lobo
Ariana, casada, mãe de 2 filhos peludos. Publicitária de formação, freelancer de pesquisa de mercado, fotógrafa nas horas vagas, designer de interiores da própria casa e viajante. Meu objetivo atual: pintar países! Para compartilhar experiências de viagem criei o perfil de Instagram @vaiterviagem e, em breve, o site www.vaiterviagem.wordpress.com

segunda-feira, 16 de maio de 2016

A Criatura




Eduardo abriu os olhos. Estava com medo de se levantar.


Ficou deitado por mais um tempo, viu que horas eram e então fechou os olhos, pressionando-os bem forte, como se isso fosse capaz de impedi-lo de lembrar que no outro canto da cidade, tomando conhaque, estava a criatura que sobrevivia noite afora.


Foi outro dia que, quase sem querer, Eduardo encontrou-se com ela. E para não demonstrar inocência nem tampouco covardia diante de bocas e olhos de proporções tão desconexas (que se alternavam no tamanho e na forma, dançando conforme as palavras) topou conversar com a criatura. E conversaram muito, mesmo sem ainda se conhecerem.


Um carinha do cursinho do Eduardo disse que a tal criatura esquisita frequentava festas estranhas e tomava birita.


Nãooo!! Não aguento mais birita!, gritou Eduardo em meio a um pesadelo de uma noite mal dormida. Acordou com o telefone tocando. Era a criatura. A voz rouca do outro lado da linha o intimou a ver o filme do Godard. Receoso, pensou em ir para a lanchonete, mas achou melhor não contrariar o ser extravagante que tinha tinta no cabelo.


Aos 16 anos, não imaginava que ainda pudesse ter esses medos infantis de criaturas imaginárias. Arregalou os olhos lembrando-se do dia em que
conversaram: a criatura enrolava a língua, parecia que falava alemão e sabia tudo do corpo humano, como se estudasse medicina. Um arrepio percorreu-lhe a espinha quando ela chegou bem perto da sua orelha e sussurrou: Bandeira, Bauhaus, Van Gogh, Mutantes, Rimbaud, meditação, magia... Esses nomes ecoavam na sua cabeça de um lado para outro como o botão do futebol que ele jogava vez ou outra com seu avô.


Escola, cinema, clube, televisão… Em todos os lugares, todos os dias, a criatura de olhar fulminante o perseguia. Eduardo acostumou-se tanto com sua presença que a carregou para a natação, fotografia, teatro, artesanato, para o céu, para a terra, para a água e para o ar que respirava. Mas estava atormentado. Que relação era aquela, afinal? Começou a beber, deixou o cabelo crescer...  


Pouco tempo depois decidiu trabalhar. Foi quando passou no vestibular. Os novos ares, seriam a deixa para esquecer de vez aquela criatura que andava - com pés sempre descalços - a atormentá-lo. Ao invés disso, viu-se comemorando com ela, depois brigando com ela, e de novo comemorando e mais uma vez brigando e depois comendo arroz com feijão. Sempre com ela Construiu uma casa, batalhou grana e passou por uma barra das mais pesadas.


Sempre ao lado dela. Pela primeira vez sentia-se confortável naquela relação.


Voltou pra casa e  percebeu que não conseguiria mais viver sem ela, a sua criatura.


E se deu conta que agora até pelo nome a chamava: Mônica.







Fabiana Pacola lus
Jornalista e comprometida com o design. Acredita nas sutilezas do humor. Compartilha do universo da economia criativa e colaborativa com a irmã no projeto The MIX Bazar que une moda, arte, design e experiências bacanas para o consumidor moderno. Casada e mãe da Nina.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

ExperCiência chega ao Galleria Shopping




Exposição interativa que reúne experimentos científicos poderá ser

visitada gratuitamente de 5 a 29 de maio



Programa ótimo pra levar a criançada (e os adultos também, confesso que adorei!).
  




O Galleria Shopping, em Campinas, receberá de 5 a 29 de maio a exposição ExperCiência, que reúne diversas experiências práticas e educativas com o intuito de proporcionar uma curiosa e fantástica viagem ao mundo da ciência. Além de aprender com teorias descobertas por grandes cientistas, o público vai poder interagir com os divertidos experimentos.


O evento poderá ser visitado no primeiro piso do shopping, em frente ao Café Malabarista, de domingo a sexta e feriados das 14h às 20h e aos sábados das 10h às 22h. 


Entre os experimentos interativos e curiosos que o evento apresentará aos clientes do Galleria Shopping estão o Gerador de Van de Graaff – cúpula que produz efeito de arrepiar os cabelos de quem tocá-la, eletrizando com cargas da mesma polaridade – e o Poço Gravitacional – no qual o espectador lança esferas que se movimentam em trajetória semelhante às órbitas dos planetas, luas e satélites.


Outras atrações, como Sopro que Suga, Hastes de Ressonância, Pêndulos de Newton, Hiperbolóide. Figuras de Lissajous e As Cordas do Violão, prometem experiências divertidas no universo científico. O evento também conta com a Exposição Cientistas, com seis painéis contando a história de cientistas que mudaram o mundo com suas descobertas.


A visitação e a participação nas curiosas experiências são gratuitas. A atração conta com monitores especializados para explicar cada experimento interativo. “Com a vinda desse evento, que promete ser um sucesso entre todas as idades, reforçamos nossa proposta de buscar atrações que além de interativas sejam também educativas, oferecendo entretenimento de qualidade para as famílias”, afirma a gerente de marketing do Galleria, Regina Mello.



Serviço

ExperCiência e Exposição Cientistas

Quando: de 5 a 29 de maio

Horários: de domingo a sexta e feriados das 14h às 20h e aos sábados das 10h às 22h

Onde: primeiro piso do Galleria Shopping, em frente ao Café Malabarista (Rod. D. Pedro I, km 131,5, Jardim Nilópolis, Campinas, SP)

Atração gratuita

quarta-feira, 13 de abril de 2016

“Desenquadramentos” reúne mais de 20 fotos dos educandos no Galleria Shopping


Instituto SER realiza exposição de fotos no mês de Conscientização do Autismo
Exposição começa na próxima quinta-feira comemorando o Abril Azul



Legenda: Fernando Guerra dos Santos, educando do Instituto SER, expõe sua foto

O Instituto SER - clínica escola que há mais de 27 anos atende crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) através de tratamento e escolarização - iniciou a programação do “Abril Azul” - Mês de Conscientização do Autismo, exibindo o filme “Robin Hood Procurado Vivo ou Morto por Ordem da Coroa”, no dia 02, no Cinemark Iguatemi Campinas, que tem no elenco 80% dos educandos. No dia seguinte, pela 5° vez, foi realizada a Caminhada pelo Autismo na Lagoa do Taquaral, que reuniu aproximadamente 400 pessoas.

Os eventos que promovem a inclusão continuam. Na próxima quinta-feira, (14/04), será aberta a exposição “Desenquadramentos”, às 19h, com o apoio do Galleria Shopping, em Campinas, SP. A iniciativa surgiu a partir das Oficinas de Fotografia realizadas entre o fotógrafo Samuel Lorenzetti e os educandos do Instituto SER.
“Tudo começou quando participei em maio do ano passado da Oficina de Profissões cujo objetivo é levar profissionais de diferentes áreas ao Instituto SER na tentativa de despertar o interesse dos educandos e inseri-los no mercado de trabalho”, lembra Lorenzetti.

As oficinas ocorreram de outubro a março de 2016 e contaram com a participação de 14 educandos. “Eles fotografaram com câmeras de celular, de tablet e também com equipamentos profissionais. Então, pensamos em mostrar esse trabalho para o público através da exposição”, afirma o fotógrafo.

Na abertura da exposição haverá um coquetel com a presença dos educandos, pais e profissionais da área da saúde. “Desenquadramentos” terá mais de 20 fotos, que foram escolhidas por meio de uma pré-seleção dos próprios educandos do Instituto SER, com a seleção final e curadoria de Samuel Lorenzetti.

De acordo com a Diretora do Instituto SER, Cláudia Dubard, a exposição é mais uma oportunidade de compartilhar as habilidades de pessoas com Transtorno Espectro Autista (TEA). “Além de estimular os educandos que se identificaram com a fotografia e terão seus trabalhos expostos, podemos mais uma vez reforçar a inclusão, respeito e informação sobre suas capacidades e limitações”, ressalta.

Abril Azul- Mês de Conscientização do Autismo – Instituto SER
Exposição “Desenquadramentos”
Período: 14 a 24 de abril
Horário: 10h às 22h (Segunda a sábado) / 14h às 20h (Domingos)
Entrada gratuita
Local: Galleria Shopping (Em frente à Livraria da Vila)- Rod. Dom Pedro I, 131.5 - Jardim Nilópolis, Campinas - SP


Sobre o Instituto Ser

O Instituto SER é uma clínica escola que promove tratamentoe escolarização de crianças, jovens e adultos deficientes. Fundada em 1989, a organização oferece suporte e tratamento a pessoas com: autismo, hiperatividade, transtornos de personalidade ou comportamento, déficit de atenção, transtornos das habilidades motoras e retardos mentais. Além de proporcionar acesso a conteúdos norteados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, a clínica escola tem o objetivo promover a inclusão social por meio do desenvolvimento de atividades como artes, oficinas de artesanato, estudos do meio, teatro, aula de música, computação e esportes.

O Instituto SER realiza um trabalho de estimulação para crianças de 0 a 4 anos e um trabalho educacional direcionado a pessoas deficientes na faixa etária de 5 a 40 anos. O conteúdo pedagógico abrange o ensino fundamental e ensino médio, trabalhados em parceria com o CEEJA (Centro Estadual de educação de Jovens e Adultos).
Psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, fisioterapeutas e pedagogos buscam dia a dia desenvolver habilidades de comunicação, socialização em apoio aos educandos na inserção ao mercado de trabalho, na continuidade dos conteúdos pedagógicos e adaptação à rotina social.

Beijo pra que te quero... Feliz dia do beijo!




Ah, o beijo.

O beijo aquece, enlouquece, estremece, mas deixando as rimas pobres de lado, o que tenho a dizer é que o beijo é base fundamental do amor, do sexo, da expressão de desejo. É demonstração de afeto, respeito e gratidão.

Tenho ouvido, com certa frequência, pessoas reclamarem da mudança do beijo na relação. Aquele beijo que arrepiava os pelos do corpo passou a ser um simples selinho. Nada contra o selinho, acho super válido, mas não dá pra ser somente ele.

Não tenha preguiça de beijar, se entregue a esse momento. Não deixe que a rotina, a correria e a loucura da vida te tire a vontade de beijar de verdade.
Um beijo bem dado vale mais do que muitas preliminares preguiçosas. Um beijo bom é o começo da vontade de um pouco mais.

O beijo pode ser suave, voraz, molhado, mas nunca censurado. O beijo é um excelente remédio para o ânimo. Quem não se anima depois de um beijão?
Hoje, dia 13 de Abril é Dia do Beijo, mas ontem também foi e amanhã também o será.

Porque beijar é bom demais, de manhã, à tarde, à noite e de madrugada, no silêncio ou na balada. 

Se seu parceiro não está te beijando direito, mostre a ele como se faz, tenho certeza que ele não vai ser arrepender, nem você!

Mais uma coisa a dizer, não fale, beije e beije muito! (Don´t talk Just Kiss) 



Andréa Cristina Figueira



Fonte do beijo: Eu e o maridão